terça-feira, 3 de novembro de 2009
UM METEOROLOGISTA DO FUTEBOL
Tenho um amigo que acredita na salvação do FLUMINENSE, jura de pé junto que o FLAMENGO vai ganhar o campeonato brasileiro de 2009 e a libertadores de 2010.
UM CORPO ESTRANHO
Outro dia, enquanto observava as pessoas conversarem, ouví um termo extremamente novo para mim: CORPO ESTRANHO.
Pensei no conteúdo da conversa, seu grau de importância e necessidade de debate social. Elas falavam de algo que penetrou na garganta de alguém e, como sendo um corpo estranho, poderia causar um edema ou coisa parecida.
Ri muito, quase caçoei. Lembrei-me da primeira vez que pedi a um aluno que me desenha-se. Acontece que era uma criança, vazia de defeitos e falsidade. Desenhou-me completamente careca, mais do que sou agora, com uma cara magra e cansada - era assim que ele me via. Ainda me considero bonito e capaz de qualquer atividade, queria ser mais alto, mas dou pro gasto – sou parecido com o Bruce Willis. Papai vive dizendo que preciso emagrecer, cuidar-me para que não pegue diabetes, minha sobrinha mais velha, 17 anos, diz que estou um gato e sou seu tio mais bonito. Minha mulher diz que estou com um verdadeiro “bucho de pote” e meus filhos, 05 e 07 anos, acham que sou o homem mais forte do mundo.
CONCLUSÃO: ESSE CORPO ESTRANHO... SOU EU.
Pensei no conteúdo da conversa, seu grau de importância e necessidade de debate social. Elas falavam de algo que penetrou na garganta de alguém e, como sendo um corpo estranho, poderia causar um edema ou coisa parecida.
Ri muito, quase caçoei. Lembrei-me da primeira vez que pedi a um aluno que me desenha-se. Acontece que era uma criança, vazia de defeitos e falsidade. Desenhou-me completamente careca, mais do que sou agora, com uma cara magra e cansada - era assim que ele me via. Ainda me considero bonito e capaz de qualquer atividade, queria ser mais alto, mas dou pro gasto – sou parecido com o Bruce Willis. Papai vive dizendo que preciso emagrecer, cuidar-me para que não pegue diabetes, minha sobrinha mais velha, 17 anos, diz que estou um gato e sou seu tio mais bonito. Minha mulher diz que estou com um verdadeiro “bucho de pote” e meus filhos, 05 e 07 anos, acham que sou o homem mais forte do mundo.
CONCLUSÃO: ESSE CORPO ESTRANHO... SOU EU.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
RAPOSA ATROPELADA
Quem achou que eu iria fala dor ex-presidente, ex-governador, ex-deputado federal, ex-comungado José Sarney quebrou a cara, com certeza quebrou bem menos que o animal da foto acima. Trata-se de uma legítima raposa marrom animal raro da fauna teresinense, diferente do ex-presidente que não passa de uma raposa da política coronelista e retrograda, atualmente ajudado pelo ex-querdista lulamolusco.
Não foi o primeiro animal que me deparei na região da Santa Maria da Codipi, entre o Monte Verde e a região da Grande Socopo. Tive o desprazer de encontrar uma jibóia morta.
Trata-se de um retrato do descaso de nossas autoridades com o meio ambiente, e por que não dizer com o ambiente inteiro. Diferente de nossos políticos, nossos animais silvestres estão à mercê das intempéries de qualquer natureza humana, até que entre si os animais são bastante civilizados. Mas quando tem que conviver tão perto com animais terríveis como nós seres humanos, eles não tem a menor chance.
Não foi o primeiro animal que me deparei na região da Santa Maria da Codipi, entre o Monte Verde e a região da Grande Socopo. Tive o desprazer de encontrar uma jibóia morta.
Trata-se de um retrato do descaso de nossas autoridades com o meio ambiente, e por que não dizer com o ambiente inteiro. Diferente de nossos políticos, nossos animais silvestres estão à mercê das intempéries de qualquer natureza humana, até que entre si os animais são bastante civilizados. Mas quando tem que conviver tão perto com animais terríveis como nós seres humanos, eles não tem a menor chance.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Entre Elesbão Veloso e Valença do Piauí (SENTIR-SE UM NADA)
Se você nunca sentiu-se um nada, descobri uma maneira de descrever tal sentimento. Estava eu, domingo à tarde, na BR 346, no meio do nada, entre Elesbão Veloso e Valença, às 15:30 esperando um ônibus para Teresina-PI e desenvolvi essa capacidade para descrever o indescritível.
Passou um ônibus, da empresa Progresso, a mais de 100 km/h, nem "piscou" e eu lá, no meio do mato, com cara de taxa - pensando "como seria bom um buraco na estrada, ele teria que diminuir ou parar". Mas, desgraça pouca é bobagem, 1 hora depois passa outro ônibus, dessa vez da famosa empresa "LIDA", como as pessoas no interior chamam a empresa "Líder", meu Deus, que nome ridículo para uma empresa de transporte que deixa as pessoas no meio de uma estrada ao sabor de sua própria sorte. Mais uma hora, mais uma "LIDA" passa, com fome, com sede, com dor nas pernas, cercado de insetos e num calor típico de julho (até agradável), pensei, sorte que não sou do Pará, também estaria todo molhado.
Três horas depois penso na ironia, a viagem do ponto em que estava até a capital duraria cerca de duas horas e meia.
Pense na pessoa que uma semana antes havia ido de avião para Brasília, que tinha mais que o dinheiro da passagem no bolso, que estava banhado e cheiroso para entrar no ônibus e nada... nada de carro, nada de dignidade, nada de respeito pela necessidade... nada de prestação de serviços ao cidadão, professor ou lavrador, com iguais direitos e garantias... nada foi como me senti.
Quase sete horas depois de sair do "Alto da Ilha", cheguei em casa, quebrado mas cheguei (para Brasília levaria 1:55 horas). pus-me a "remoer" meus pensamentos e sentimentos e resolvi escrever.
Agora penso no que passei, mas penso mais ainda naqueles que, como uma senhora com uma criança doente, mais necessitada que eu (em tudo), apressou-se, pegou uma moto (mais cara e menos segura) e desabou-se para a cidade, tentar fazer uma consulta com a criança. Senti-me mais ainda um nada... um nada entre alguma coisa e coisa alguma.
Passou um ônibus, da empresa Progresso, a mais de 100 km/h, nem "piscou" e eu lá, no meio do mato, com cara de taxa - pensando "como seria bom um buraco na estrada, ele teria que diminuir ou parar". Mas, desgraça pouca é bobagem, 1 hora depois passa outro ônibus, dessa vez da famosa empresa "LIDA", como as pessoas no interior chamam a empresa "Líder", meu Deus, que nome ridículo para uma empresa de transporte que deixa as pessoas no meio de uma estrada ao sabor de sua própria sorte. Mais uma hora, mais uma "LIDA" passa, com fome, com sede, com dor nas pernas, cercado de insetos e num calor típico de julho (até agradável), pensei, sorte que não sou do Pará, também estaria todo molhado.
Três horas depois penso na ironia, a viagem do ponto em que estava até a capital duraria cerca de duas horas e meia.
Pense na pessoa que uma semana antes havia ido de avião para Brasília, que tinha mais que o dinheiro da passagem no bolso, que estava banhado e cheiroso para entrar no ônibus e nada... nada de carro, nada de dignidade, nada de respeito pela necessidade... nada de prestação de serviços ao cidadão, professor ou lavrador, com iguais direitos e garantias... nada foi como me senti.
Quase sete horas depois de sair do "Alto da Ilha", cheguei em casa, quebrado mas cheguei (para Brasília levaria 1:55 horas). pus-me a "remoer" meus pensamentos e sentimentos e resolvi escrever.
Agora penso no que passei, mas penso mais ainda naqueles que, como uma senhora com uma criança doente, mais necessitada que eu (em tudo), apressou-se, pegou uma moto (mais cara e menos segura) e desabou-se para a cidade, tentar fazer uma consulta com a criança. Senti-me mais ainda um nada... um nada entre alguma coisa e coisa alguma.
terça-feira, 7 de julho de 2009
PANIS CIRCENSES
O melhor da crise, seu ápice, cu-minante (mil perdões pelo trocadilho, não resisto) é a morte do megastar pop. Após comer o pão que o Diabo amassou (quem será que deu essa profissão tão honrada ao cramunhão?) e morar uma temporada na Terra do Nunca ("acompanhado" dos meninUs perdidos) Maicon Dhéksu morreu.
Mais melhor ainda (me perdoem superlativar o superlativo, mas essa oportunidade só aparece uma vez na vida, no caso, na morte), é ver que uma prática antiquíssima, e recorrentemente tradicional em países ocidentais desde então, continuará forte, mesmo nesses tempos de crise. Trata-se do circu (não resisti novamente) dos festejos fúnebres do megastar pop. Pão e Circo continua sendo a melhor política ocidental - dão alguma coisa para o povo comer e um espetáculo esdrúxulo, geralmente envolvendo a defenestração e morte de alguém ou alguma coisa (nesse caso raríssimo, tudo isso pode ser dito da mesma entidade) enterro, neste caso não significa que alguém será realmente levado à cova - como tudo nesse caso é mega, haverá uma exposição do corpo, como se expõe um troféu ou uma jóia. Expectadores esquálidos, alguns esqueléicos, outros obessos, mas todos sedentos de seu megamomento, ganham ingressos para o show, ou deveria dizer espetáculo mambembe?
Não sei ser justo, e, o bom da crise é que a justiça também fica crítica, mas ainda penso naquele filósofo (não resisto aos gregos) "Morrer mais cedo, morrer mais tarde – é questão irrelevante; relevante é, sim, saber se se morre com dignidade ou sem ela, pois morrer com dignidade significa escapar ao perigo de viver sem ela" (SENECA. Carta 70, 5-6)
Mais melhor ainda (me perdoem superlativar o superlativo, mas essa oportunidade só aparece uma vez na vida, no caso, na morte), é ver que uma prática antiquíssima, e recorrentemente tradicional em países ocidentais desde então, continuará forte, mesmo nesses tempos de crise. Trata-se do circu (não resisti novamente) dos festejos fúnebres do megastar pop. Pão e Circo continua sendo a melhor política ocidental - dão alguma coisa para o povo comer e um espetáculo esdrúxulo, geralmente envolvendo a defenestração e morte de alguém ou alguma coisa (nesse caso raríssimo, tudo isso pode ser dito da mesma entidade) enterro, neste caso não significa que alguém será realmente levado à cova - como tudo nesse caso é mega, haverá uma exposição do corpo, como se expõe um troféu ou uma jóia. Expectadores esquálidos, alguns esqueléicos, outros obessos, mas todos sedentos de seu megamomento, ganham ingressos para o show, ou deveria dizer espetáculo mambembe?
Não sei ser justo, e, o bom da crise é que a justiça também fica crítica, mas ainda penso naquele filósofo (não resisto aos gregos) "Morrer mais cedo, morrer mais tarde – é questão irrelevante; relevante é, sim, saber se se morre com dignidade ou sem ela, pois morrer com dignidade significa escapar ao perigo de viver sem ela" (SENECA. Carta 70, 5-6)
segunda-feira, 25 de maio de 2009
O BOM DA CRISE, É QUE EXISTE A ÍNDIA
O MELHOR DA CRISE É QUE ELA NÃO VEM SÓ...
Ainda tem, no quadro internacional, a gripe suína, os testes atômicos na Córeia, a extinção dos cavalos-marinhos na Austrália, e não é apenas isso. No quadro nacional temos os costumeiros escândalos dos políticos, com um sulista metido a Airton Sena que, totalmente embriagado e, como se não bastasse, pilotando a mais de 150 por hora mata dois inocentes. E as enchentes, ah! boas e velhas enchentes.
Demonstração clara de nossa incompetência política e do nosso discaso com o meio ambiente.
logo, logo virão as doenças típicas do pós-enchente, por que afinal, a crise não é só isso...
Demonstração clara de nossa incompetência política e do nosso discaso com o meio ambiente.
logo, logo virão as doenças típicas do pós-enchente, por que afinal, a crise não é só isso...
sexta-feira, 27 de março de 2009
FULCRO
Por que o preto lhe cai tão bem,
eterna viúva de marido vivo...
AUSENTE
O negro de teus cabelos,
dos olhos e da alma.
O esquecimento...
ou o ostracismo,
seus olhos ou suas mãos,
sua fé ou seu meneio...
CABISBAIXO
eterna viúva de marido vivo...
AUSENTE
O negro de teus cabelos,
dos olhos e da alma.
O esquecimento...
ou o ostracismo,
seus olhos ou suas mãos,
sua fé ou seu meneio...
CABISBAIXO
UM POBRE DIABO
Onde será que fiquei...
em suas lembranças confusas,
sua mente enfraquecida.
Em qual parte de sua mente fiquei trancafiado...
com a clarabóia por onde me observas, confusa.
em suas lembranças confusas,
sua mente enfraquecida.
Em qual parte de sua mente fiquei trancafiado...
com a clarabóia por onde me observas, confusa.
FIM DO MUNDO
Ontém, ao sair de uma escola pública municipal (Teresina-PI), vi uma cena que me impressionou muito; um pai saindo da escola com tres filhos, espremidos na garupae no varão - quatro pessoas em uma bicicleta. Para um motoqueiro experiente como eu só ficou uma imagem teatral da cena. O que vi depois é que realmente me chamou a atenção: um pai desce de um "ecosport", entra na mesma escola para pegar seu filho - aparentemente ele era o dono do carro.
É O FIM DO MUNDO
PERGUNTO:
QUANTOS MUNDOS AINDA TERÃO DE ACABAR PARA ESSA CENA NÃO CHAMAR TANTO A ATENÇÃO DAS PESSOAS?
ORGANIZAÇÃO (FILOSOFIA DE FILA)
ENQUANTO POVO NÃO SOUBER SE ORGANIZAR EM UMA FILA DE BANCO
NÃO SABERÁ SE ORGANIZAR PARA REIVINDICAR MAIS "CAIXAS" PARA ATENDÊ-LO
A Fábula da Afilhada I
Após uma série de infortúnios, inclusive uma gravidez indesejada, a afilhada chega para o padrinho e diz: Padrinho, estou abandonada, literalmente "fodida e mal paga", por isso resolvi me prostituir, o que o senhor me aconselha?
O padrinho, com a autoridade de segundo pai, homem sábio e ressabiado das agruras da vida responde: Minha afilhada, é uma profissão como outra qualquer, só posso dizer que você haja com o maior profissionalismo possível. Compre um celular, una-se a outras putas, abra uma agência, não aceite programa sem pagamento e, acima de tudo, dê o máximo de si.
Moral da história...
A Fábula da Afilhada
Um dia, há não muito tempo atrás, a afilhada chega queixosa para o padrinho e desabafa: Padrinho meu patrão vive tentando transar comigo. O padrinho, figura comedida e não muito moralista redargue: Minha filha, você gosta desse homem?. A afilhada prontamente responde que não. O safado do patrão queria incluir entre suas prerrogativas a possibilidade de "papar" a empregada.
O padrinho então, revestido de sua autoridade de segundo pai, aconselha a afilhada a largar o emprego, afinal ela ainda tinha um pai e uma mãe, que poderia sustentá-la, e uma casa onde teria abrigo.
Passados alguns meses a afilhada retorna ao padrino queixosa, havia se apaixonado por um marginal, saíra de casa, engravidou e o amor de sua vida se acabou numa batida policial a uma boca de fumo que era frequentada pelo marginal.
Moral da história...
quarta-feira, 11 de março de 2009
O Bom da crise
Desde sempre pensei diferente dos demais... não vou falar de aproveitar a crise para investir em algum negócio mirabolante ou muito rentável. Falo da crise do ponto de vista ecológico, "gaealógico" se assim posso me expor. Do ponto de vista da terra, a crise é muito bem vinda.
CONSUMIREMOS MENOS, POLUIREMOS MENOS, DEVASTAREMOS MENOS FLORESTAS, COMEREMOS MENOS CARNE, SENTIREMOS MAIS A ATUAÇÃO DA NATUREZA SOBRE NOSSOS CORPOS (A FOME E A DOR NOS DÁ A IMPRESSÃO DE QUE ESTAMOS VIVOS)
Os ricos enriquecerão um pouco menos (grandes consumidores, não mudarão seus hábitos, a não ser que queiram estourar de tanto consumir). Os corruptos continuarão a buscar alguém que os corrompa e a encontrar.
A classe média cada vez mais vai ter que encarar "uma média" (CAFÉ/LEITE/PÃO-COM-MANTEIGA). Por ser mui camaleônica e elástica, ora é alta, ora é baixa, ora consome, ora é consumida, sempre é capaz de adaptar-se às crises, principalmente a crise de identidade.
A vítima da vez é a vítima de sempre OS POBRES, que são a maioria da população, irão morrer mais e com maior frequência (fatalmente deixaram de consumir também, embora, tirando o consumo de oxigênio, de maneira geral seu consumo é relativamente significativo - pobre geralmente é chamado de "morto-de-fome", a crise só irá abreviar o processo). Como sempre a Africa, como se não bastassem as tragédias que por lá campeiam, será o "point" da crise, apesar da ponta ser no primeiro mundo. Embora não sejam grandes compradores de carros (exceção para os ricos, claro), certamente entrarão à força na "quota" de economia das ajudas em crise - com ajuda já é como é, imagine sem ajuda alguma).
Em minha cosmovisão gaélitica, o maior beneficiado pela crise será a China - país que crescia a uma taxa avassaladora, impossível de ser suporatada pelo planeta. Lá, como aqui e além, a maioria é pobre, vive mal e com certeza morrerão mais. Como o resto do mundo vai parar de consumir eles darão uma parada na PRODUÇÃO (é menos minério sendo retirado da terra, menos água sendo usada para outros fins e menos gente sendo obrigado a viver em condições subumanas (espero que o governo "comunista" encontre uma solução mais "cristã" para seus desempregados de crise).
A HUMANIDADE MERECE A CRISE, O PLANETA PRECISA DELA.
CONSUMIREMOS MENOS, POLUIREMOS MENOS, DEVASTAREMOS MENOS FLORESTAS, COMEREMOS MENOS CARNE, SENTIREMOS MAIS A ATUAÇÃO DA NATUREZA SOBRE NOSSOS CORPOS (A FOME E A DOR NOS DÁ A IMPRESSÃO DE QUE ESTAMOS VIVOS)
Os ricos enriquecerão um pouco menos (grandes consumidores, não mudarão seus hábitos, a não ser que queiram estourar de tanto consumir). Os corruptos continuarão a buscar alguém que os corrompa e a encontrar.
A classe média cada vez mais vai ter que encarar "uma média" (CAFÉ/LEITE/PÃO-COM-MANTEIGA). Por ser mui camaleônica e elástica, ora é alta, ora é baixa, ora consome, ora é consumida, sempre é capaz de adaptar-se às crises, principalmente a crise de identidade.
A vítima da vez é a vítima de sempre OS POBRES, que são a maioria da população, irão morrer mais e com maior frequência (fatalmente deixaram de consumir também, embora, tirando o consumo de oxigênio, de maneira geral seu consumo é relativamente significativo - pobre geralmente é chamado de "morto-de-fome", a crise só irá abreviar o processo). Como sempre a Africa, como se não bastassem as tragédias que por lá campeiam, será o "point" da crise, apesar da ponta ser no primeiro mundo. Embora não sejam grandes compradores de carros (exceção para os ricos, claro), certamente entrarão à força na "quota" de economia das ajudas em crise - com ajuda já é como é, imagine sem ajuda alguma).
Em minha cosmovisão gaélitica, o maior beneficiado pela crise será a China - país que crescia a uma taxa avassaladora, impossível de ser suporatada pelo planeta. Lá, como aqui e além, a maioria é pobre, vive mal e com certeza morrerão mais. Como o resto do mundo vai parar de consumir eles darão uma parada na PRODUÇÃO (é menos minério sendo retirado da terra, menos água sendo usada para outros fins e menos gente sendo obrigado a viver em condições subumanas (espero que o governo "comunista" encontre uma solução mais "cristã" para seus desempregados de crise).
A HUMANIDADE MERECE A CRISE, O PLANETA PRECISA DELA.
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