quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O BOM DA CRISE É O CARNAVAL...

DA CRISE É O CARNAVAL


Tá todo mundo f... mas nos dias de reinado de Momo a fila anda, o bicho pega e todo mundo esquece a crise, alguns porque não a vive, outros, a maior parte por catarse. É o momento em que as “minorias” se irmanam e tornam-se a maioria – embora dados estatísticos, de São Google, demonstrem que só 20% da população realmente, participa dos quatro dias de folia (06 dias se contarmos o “Zé Pereira”, 03 meses para os baianos e o “ano todo” para alguns cariocas).

O carnaval é aquele momento de esquecimento, filosoficamente falando, em que algumas pessoas, literalmente, esquecem a moral, os bons costumes e, pasmem, até o gênero sexual a que pertencem. Espetáculo à parte são os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, para a maioria dos cariocas e telespectadores do mundo todo, ver na televisão e "inglês" ver no SAMBÓDROMO. No Maranhão, o “must” acontece no BUMBODROMO, no Amazonas o bicho pega, literalmente, no BOIODROMO, na Paraíba é no FORRODROMO, em São Paulo... bem, em Sampa as pessoas vão para outros Estados para ver como é o carnaval. Fato semelhante acontece no Piauí, cuja capital fica semelhante a Brasilia nos dias de recesso parlamentar - um deserto só. Todos esses eventos representam um momento glorioso da demonstração de nossas mais profundas raízes artístico-culturais – por todo o país milhares de foliões mascaram-se ou vestem-se como realmente gostariam de viver o ano todo, e enfeitam, ou enfeiam, as ruas e clubes do país.

Onipresente, existe até carnaval "extemporâneo", invenção tipicamente baiana (não há quem "folie" mais que os soteropolitanos), mais conhecida como MICARETA. Aqui, em Teresina (PI), ele ganha o nome de MICARINA, tem carnaval fora de época inclusive no dia consagrado à lembrança dos mortos (dia de finados) – a FINAFOLIA. Para os mais modernos, de corpo alma e mente aberta, a opção mais indicada é a MICAGAY.

O país é tão democrático e/ou perverso que a maior festa de origem pagã do mundo, aqui, traveste-se de religiosidade e fé – nos retiros espirituais evangélicos e no “Carnaval do Senhor Jesus”, manifestação católica que arrasta milhares de foliões, as vezes bem mais que o carnaval propriamente dito, com várias vantagens, no final ninguém termina morto ou com a moral e o relacionamento amoroso abalado, sem falar no dinheiro que se deixa de gastar com indumentárias e bebidas.

O BOM DA CRISE É QUE NO CARNAVAL... EU DESCANÇO.


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

CASA NO CAMPO


Eu quero uma casa no campo, não de pau-a-pique e sapé, Deus me livre, mas onde eu posso plantar, caminhar, espreguiçar-me numa rede e, a qualquer hora sair sem medo e pescar. Merecemos tudo isso e muito mais...
O bom da crise é que, em pleno século XXI, chegou energia elétrica no interior do Piauí (com a entonação do Mão Santa no "i"), e com ela chegaram as boas e más possibilidades de uso (poço com bomba elétrica, geladeira, som e ... a televisão). Mas a "maldade", aquela que afugenta as pessoas do convívios de seus pares, ainda não chegou, ao menos no Alto da Ilha - esse lugar maravilhoso, no centro do PIAUÍ.

ÓCIO

SEMPRE QUE FAÇO RENDER AS HORAS
NO FINAL,
PERCO MEU TEMPO

FATOS

O QUE SE FAZ DE FATO
NÃO É O QUE SE FAZ DOS FATOS...

DE FATO: NADA...
DOS FATOS: PANELADA.

UMA VEZ FLAMENGO, SEMPRE FLAMENGO, UMA VEZ VASCO, SEMPRE VASCO, UMA VEZ FLUMINENSE, SEMPRE FLUMINENSE...

O BOM DA CRISE É QUE TIRAMOS FÉRIAS - E AINDA TEMOS PARENTES NO INTERIOR...
Voltei....
Como todo filho de Deus, estava de férias, no interior - onde as pessoas ainda repeitam o sistema biológico, dormir quando escurece, levantar quando clareia e, prinicipalmente, comer comida feita no fogão à lenha. A imagem mais impressionante que vi nas férias foi uma sacada genial, um ser humano inteligente, com dinheiro e bem humorado - coisas raras em um único "ser humano", na cidade de Monsenhor Gil, fez o seguinte outdor:
OS CAMPEÕES DE 2009
FLAMENGO VASCO
Foi um momento de glória para mim, flamenguista rubro-negro, que respeita os vascainos, mas adora tirar um sarro dos alvi-negros. O ano de 2009 foi muito bom para os torcedores apaixonados. O Brasil só é bom por fatos como esse, uma coisa que o Ariano Suassuna chamou de movimento armorial - " o conjunto de insígnias, brasões, estandartes e bandeiras de um povo, a heráldica é uma arte muito mais popular do que qualquer coisa". Qual o vascaino que não gosta da cruz-de-malta, qual o corintiano que não pulula diante de um gavião? O BRASILEIRO de verdade é assim:UM TORCEDOR.
Apesar de toda crise ele acredita que vai melhorar, acredita até em político - pode uma fé tamanha?