quarta-feira, 10 de abril de 2013

O BOM DA CRISE É QUE MAIS PESSOAS ESTÃO SE CASANDO


Em “Admirável Mundo Novo” (Brave New World ), Aldous Huxley, no inicio do sec. XX (1932), realiza “profecias” sobre o futuro da humanidade, dentre as quais a possibilidade de todas as pessoas serem pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente a viverem em harmonia com as leis e regras sociais, dentro de uma sociedade organizada por castas. Nessa sociedade, não haveria ética religiosa (Deus ou crenças) nem valores morais (casamento, tabus sexuais, etc.) as dúvidas ou ansiedades das pessoas seriam resolvidas com o consumo de drogas, que não teriam efeitos colaterais (a "soma"), o conceito de família também não existiria. Quase nada disso foi confirmado...
O Bom da Crise é vermos que, um século depois, o casamento, a fé e os desmandos humanos continuam e, apesar do aumento do divórcio, agora também as pessoas do mesmo sexo, podem viver maritalmente.

segunda-feira, 21 de março de 2011

O BOM DA CRISE É QUE OS MITOS MORREM ( AL-GADAFI)

Recentemendo lendo o Pravda (http://port.pravda.ru), deparei-me com algo inusitado: um defensor do general MUAMMAR al-GADAFI. Quando jovem-adolescente, (fins da decada de 1980) militante de esquerda fui profundamente marcado pelo pensamento do "Líder Fraternal e Guia da Revolução da Líbia". Em seu "Livro Verde", Gadafi apresentava alternativa para a democracia e o capitalismo ocidental, tentando não cair no socialismo oriental (concreto). A promessa de que todos os cidadãos, pelo menos os homens, teriam voz diante do governo central era uma verdadeira REVOLUÇÃO - pena que, semelhante à revolução burguesa, tão logo o governo se acomodou em suas mãos Gadafi "congelou" a revolução e passou a ser somente "mais um ditador" - ao menos para mim, morre um mito.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O BOM DA CRISE É QUE EXISTE O ZÉ PEREIRA DE TIMON...


No Brasil tudo acaba em pizza, nem tudo, as vêzes acaba em carnaval, ou melhor, em zépereira. A imprensa meionortista (palavra que uso para designar o que acontece na fronteira do Piauí com o Maranhão), noticiou nesse domingo (27/02/2011) o sucesso que foi a primeira noite do zépereira de Timon. Com a tradicional presença das autoridades máximas da folia rei, rainha do cornaval e imperatriz do municipio, sua santidade a prefeita Socorro Waquim (Foto de Hélvio Meneses) a festa representa tudo. O povo não tem educação, os professores passaram boa parte do ano anterior sem salários, mas tem zéperira. Para tomar uma injeção de dipirona o morador da cidade precisa arranjar endereço falso em Teresina, Timon não tem saúde, mas isso é nada... tem zépereira. Saneamento então, o local onde o evento acontece terminou de ser "racauchutado" no dia do inicio do evento, o resto da cidade não posso dizer o mesmo, quase morro em acidente na av. Tiuba, bairro Multirão, mas qual nada, quem precisa de acesso à própria casa, quando temos o zépereirão.
O bom da crise de resto fica com a venda de abadás, o povo chora fome e miséria, mas expoe-se à violência e à sorte de ter seu querido ingresso da festa roubado à luz do dia.
NUMA CIDADE DE POUCOS SONHOS... O BOM DA CRISE É A FANTASIA E O CARNAVAL

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

PIT BULL

Um dia deixaremos de existir, isso é fato. A terra, não começou habitada por seres humanos - as vezes me pergunto se somos realmente "humanos", nem vai terminar habitada por seres humanos. Prognósticos científicos demonstram que no final restarão "coelhossauros, ratossauros, cachorossauros, ratossauros" e baratas - sim elas que quando não comem deixam a catinga estarão aqui, no final, são mais resistentes à radiação atômica que nós, fazer o quê né?
Gostaria de hoje porém, fazer um registo para a posteridade
VAMOS EXTINGUIR O PIT BULL
Sei que seria ótimo extinguir políticos corruptos e pedófilos, mas como são da nossa raça é mais dificil para mim propor isso - embora a idéia seja tentadora.

terça-feira, 23 de março de 2010

CLIVIA E CLAVIA

Uma era doce como as manhãs de inverno que chove.
A outra parecia um sargento mandão.
Uma me desejava com ternura,
A outra não.
Clivia era tudo de bom
Clavia era gostosa.
Clivia era sensível e cheia de sonhos.
Clavia era linda, prepotente e charmosa...
Ambas, à sua maneira, eram maravilhosas
Enquanto com Clavia sonhava.
Clivia era quem me amava.
Eu, como todo homem imbecil, preferi a beleza à sensibilidade, a satisfação de meu corpo invés da felicidade de minha alma - fiquei com a Clavia.

O BOM DA CRISE É A PIRATARIA....


O QUE É A PIRATARIA NA PÓS-MODERNIDADE?
Como integrante dos movimentos sociais, de estudantes no caso, aprendi muito cedo que os mais fracos desenvolvem vários meios de se defenderem dos mais fortes, na minha opinião, a pirataria é uma delas. É crime, eu sei, o crime nem sempre é injusto, como a justiça nem sempre é justa também... Os EEUU criaram a indústria do entretenimento, enriqueceram e criaram um modelo cultural dominante no mundo todo, inclusive no oriente, onde existe uma verdadeira campanha contra a cultura norte-americana. Os chineses criaram os DVDs genéricos - a pirataria. Deixar a glória só para os chineses é muito errado, nós brasileiros e os coreanos também contribuímos muito para o alastramento desse crime que é quase um estilo de vida.
No meu caso, o vicio maior são os filmes - assistidos por multidões mundo afora. Não acredito que o fato de comprar filmes piratas vá empobrecer os ricos patrocinadores dos filmes norte-americanos, nem dos franceses, dos alemães, etc. Se tais pessoas tivessem realmente preocupação em vender seus produtos para nós, baixariam os preço, lucrariam menos - e seriamos um pouco mais felizes.
No passado os piratas serviram ao projeto de nações como a inglaterra, agora servem a projetos menos ambiciosos como os de meu filho assistir o Naruto ou o Bleach

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O BOM DA CRISE É O CARNAVAL...

DA CRISE É O CARNAVAL


Tá todo mundo f... mas nos dias de reinado de Momo a fila anda, o bicho pega e todo mundo esquece a crise, alguns porque não a vive, outros, a maior parte por catarse. É o momento em que as “minorias” se irmanam e tornam-se a maioria – embora dados estatísticos, de São Google, demonstrem que só 20% da população realmente, participa dos quatro dias de folia (06 dias se contarmos o “Zé Pereira”, 03 meses para os baianos e o “ano todo” para alguns cariocas).

O carnaval é aquele momento de esquecimento, filosoficamente falando, em que algumas pessoas, literalmente, esquecem a moral, os bons costumes e, pasmem, até o gênero sexual a que pertencem. Espetáculo à parte são os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, para a maioria dos cariocas e telespectadores do mundo todo, ver na televisão e "inglês" ver no SAMBÓDROMO. No Maranhão, o “must” acontece no BUMBODROMO, no Amazonas o bicho pega, literalmente, no BOIODROMO, na Paraíba é no FORRODROMO, em São Paulo... bem, em Sampa as pessoas vão para outros Estados para ver como é o carnaval. Fato semelhante acontece no Piauí, cuja capital fica semelhante a Brasilia nos dias de recesso parlamentar - um deserto só. Todos esses eventos representam um momento glorioso da demonstração de nossas mais profundas raízes artístico-culturais – por todo o país milhares de foliões mascaram-se ou vestem-se como realmente gostariam de viver o ano todo, e enfeitam, ou enfeiam, as ruas e clubes do país.

Onipresente, existe até carnaval "extemporâneo", invenção tipicamente baiana (não há quem "folie" mais que os soteropolitanos), mais conhecida como MICARETA. Aqui, em Teresina (PI), ele ganha o nome de MICARINA, tem carnaval fora de época inclusive no dia consagrado à lembrança dos mortos (dia de finados) – a FINAFOLIA. Para os mais modernos, de corpo alma e mente aberta, a opção mais indicada é a MICAGAY.

O país é tão democrático e/ou perverso que a maior festa de origem pagã do mundo, aqui, traveste-se de religiosidade e fé – nos retiros espirituais evangélicos e no “Carnaval do Senhor Jesus”, manifestação católica que arrasta milhares de foliões, as vezes bem mais que o carnaval propriamente dito, com várias vantagens, no final ninguém termina morto ou com a moral e o relacionamento amoroso abalado, sem falar no dinheiro que se deixa de gastar com indumentárias e bebidas.

O BOM DA CRISE É QUE NO CARNAVAL... EU DESCANÇO.