terça-feira, 23 de março de 2010
CLIVIA E CLAVIA
A outra parecia um sargento mandão.
Uma me desejava com ternura,
A outra não.
Clivia era tudo de bom
Clavia era gostosa.
Clivia era sensível e cheia de sonhos.
Clavia era linda, prepotente e charmosa...
Ambas, à sua maneira, eram maravilhosas
Enquanto com Clavia sonhava.
Clivia era quem me amava.
Eu, como todo homem imbecil, preferi a beleza à sensibilidade, a satisfação de meu corpo invés da felicidade de minha alma - fiquei com a Clavia.
O BOM DA CRISE É A PIRATARIA....
O QUE É A PIRATARIA NA PÓS-MODERNIDADE?
Como integrante dos movimentos sociais, de estudantes no caso, aprendi muito cedo que os mais fracos desenvolvem vários meios de se defenderem dos mais fortes, na minha opinião, a pirataria é uma delas. É crime, eu sei, o crime nem sempre é injusto, como a justiça nem sempre é justa também... Os EEUU criaram a indústria do entretenimento, enriqueceram e criaram um modelo cultural dominante no mundo todo, inclusive no oriente, onde existe uma verdadeira campanha contra a cultura norte-americana. Os chineses criaram os DVDs genéricos - a pirataria. Deixar a glória só para os chineses é muito errado, nós brasileiros e os coreanos também contribuímos muito para o alastramento desse crime que é quase um estilo de vida.
No meu caso, o vicio maior são os filmes - assistidos por multidões mundo afora. Não acredito que o fato de comprar filmes piratas vá empobrecer os ricos patrocinadores dos filmes norte-americanos, nem dos franceses, dos alemães, etc. Se tais pessoas tivessem realmente preocupação em vender seus produtos para nós, baixariam os preço, lucrariam menos - e seriamos um pouco mais felizes.
No passado os piratas serviram ao projeto de nações como a inglaterra, agora servem a projetos menos ambiciosos como os de meu filho assistir o Naruto ou o Bleach
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
O BOM DA CRISE É O CARNAVAL...
Tá todo mundo f... mas nos dias de reinado de Momo a fila anda, o bicho pega e todo mundo esquece a crise, alguns porque não a vive, outros, a maior parte por catarse. É o momento em que as “minorias” se irmanam e tornam-se a maioria – embora dados estatísticos, de São Google, demonstrem que só 20% da população realmente, participa dos quatro dias de folia (06 dias se contarmos o “Zé Pereira”, 03 meses para os baianos e o “ano todo” para alguns cariocas).
O carnaval é aquele momento de esquecimento, filosoficamente falando, em que algumas pessoas, literalmente, esquecem a moral, os bons costumes e, pasmem, até o gênero sexual a que pertencem. Espetáculo à parte são os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, para a maioria dos cariocas e telespectadores do mundo todo, ver na televisão e "inglês" ver no SAMBÓDROMO. No Maranhão, o “must” acontece no BUMBODROMO, no Amazonas o bicho pega, literalmente, no BOIODROMO, na Paraíba é no FORRODROMO, em São Paulo... bem, em Sampa as pessoas vão para outros Estados para ver como é o carnaval. Fato semelhante acontece no Piauí, cuja capital fica semelhante a Brasilia nos dias de recesso parlamentar - um deserto só. Todos esses eventos representam um momento glorioso da demonstração de nossas mais profundas raízes artístico-culturais – por todo o país milhares de foliões mascaram-se ou vestem-se como realmente gostariam de viver o ano todo, e enfeitam, ou enfeiam, as ruas e clubes do país.
Onipresente, existe até carnaval "extemporâneo", invenção tipicamente baiana (não há quem "folie" mais que os soteropolitanos), mais conhecida como MICARETA. Aqui, em Teresina (PI), ele ganha o nome de MICARINA, tem carnaval fora de época inclusive no dia consagrado à lembrança dos mortos (dia de finados) – a FINAFOLIA. Para os mais modernos, de corpo alma e mente aberta, a opção mais indicada é a MICAGAY.
O país é tão democrático e/ou perverso que a maior festa de origem pagã do mundo, aqui, traveste-se de religiosidade e fé – nos retiros espirituais evangélicos e no “Carnaval do Senhor Jesus”, manifestação católica que arrasta milhares de foliões, as vezes bem mais que o carnaval propriamente dito, com várias vantagens, no final ninguém termina morto ou com a moral e o relacionamento amoroso abalado, sem falar no dinheiro que se deixa de gastar com indumentárias e bebidas.
O BOM DA CRISE É QUE NO CARNAVAL... EU DESCANÇO.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
CASA NO CAMPO
Eu quero uma casa no campo, não de pau-a-pique e sapé, Deus me livre, mas onde eu posso plantar, caminhar, espreguiçar-me numa rede e, a qualquer hora sair sem medo e pescar. Merecemos tudo isso e muito mais...
O bom da crise é que, em pleno século XXI, chegou energia elétrica no interior do Piauí (com a entonação do Mão Santa no "i"), e com ela chegaram as boas e más possibilidades de uso (poço com bomba elétrica, geladeira, som e ... a televisão). Mas a "maldade", aquela que afugenta as pessoas do convívios de seus pares, ainda não chegou, ao menos no Alto da Ilha - esse lugar maravilhoso, no centro do PIAUÍ.
UMA VEZ FLAMENGO, SEMPRE FLAMENGO, UMA VEZ VASCO, SEMPRE VASCO, UMA VEZ FLUMINENSE, SEMPRE FLUMINENSE...
Voltei....
Como todo filho de Deus, estava de férias, no interior - onde as pessoas ainda repeitam o sistema biológico, dormir quando escurece, levantar quando clareia e, prinicipalmente, comer comida feita no fogão à lenha. A imagem mais impressionante que vi nas férias foi uma sacada genial, um ser humano inteligente, com dinheiro e bem humorado - coisas raras em um único "ser humano", na cidade de Monsenhor Gil, fez o seguinte outdor:
FLAMENGO VASCO
Apesar de toda crise ele acredita que vai melhorar, acredita até em político - pode uma fé tamanha?